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Foto do escritorIzabel Albuquerque

Palestrante na NOVA NUDGE – Tema: Behavioral Compliance in Organizations

Atualizado: 11 de mar. de 2022





Hoje eu e o Gabriel, meu amigo e cientista comportamental aqui da CLOO Behavioral Insights Unit, conversamos com os membros e convidados do NOVA NUDGE sobre o cenário do Compliance Anticorrupção aqui em Portugal e como as Ciências Comportamentais poderão ajudar as organizações portuguesas nessa importante missão de prevenir a corrupção.





A nossa sugestão, com base na experiência que eu vivi de alguns anos como Compliance officer e nos diversos estudos das Ciências Comportamentais, foi a de que é preciso investir em Programas de Compliance que consigam gerar uma real mudança de comportamento, uma mudança ESTRUTURAL (e não meramente incremental), que adote uma abordagem mais realista sobre os aspectos psicológicos do ser humano e que seja mais pluralista, ou seja, capaz de alcançar não somente as “maçãs-podres”, mas também aquela grande maioria de pessoas (incluindo eu e você) que podem cometer desvios éticos sem sequer perceber (em razão de pressões contextuais e temporais).


Com essa “nova” abordagem, que chamamos de Compliance Comportamental, ou seja, com esses pequenos ajustes nas ferramentas tradicionalmente utilizadas por nós, profissionais de Compliance, e a adoção de novas ferramentas propostas pelas Ciências Comportamentais, conseguiremos aumentar, e muito, a qualidade dos nossos Programas. Ou seja, faremos com que eles sejam mais efetivos no que se refere a mudança de comportamento! Para citar um exemplo de uma ferramenta das Ciências Comportamentais, temos os nudges, que são essas alterações sutis, muitas vezes imperceptíveis, no contexto em que as pessoas tomam decisões, e que geram mudanças significativas no comportamento.


Concluímos a nossa exposição dividindo a nossa confiança de que se as empresas portuguesas optarem pela aplicação do conhecimento e dos insights das Ciências Comportamentais desde o início da implementação dos Programas de Compliance Anticorrupção, elas certamente largarão de um ponto de partida muito mais avançado do que, por exemplo, as empresas brasileiras largaram lá atrás, nos anos de 2013 e 2014, quando começaram a sua “corrida” para implementar estes Programas no Brasil.


Infelizmente o encontro não ficou gravado, mas se você quiser conversar mais sobre este tema, pode me chamar pelo formulário de contato aqui do site que eu terei todo gosto em responder.



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