O livro “The Righteous Mind: Why Good People are divided by politics and religion” de Jonathan Haidt trata da Psicologia da Moralidade, uma área de estudos que procura responder uma questão fundamental para todos nós: por que consideramos determinadas condutas certas e outras erradas?
Haidt explica que ter uma mente moralista é o nosso grande diferencial que tornou a civilização possível. Mas, por outro lado, a nossa mente moralista tem a tendência de nos fazer sentir superiores moralmente a outras pessoas, principalmente aquelas que não fazem parte dos nossos grupos.
Contudo, tal percepção de superioridade, infelizmente, pode gerar muitos conflitos.
Recheado de metáforas muito interessantes, o livro é um mergulho de reflexões relevantes que nos permite um conhecimento mais profundo sobre a natureza humana.
Foi muito difícil decidir sobre qual foi “A” passagem do livro que mais me marcou. No entanto, deixo aqui duas que eu pretendo voltar a ler com frequência para jamais me esquecer:
“Não é um enigma saber porque as pessoas querem liderar; o verdadeiro enigma é saber porque as pessoas estão dispostas a seguir. As pessoas seguem alguém com alegria e voluntariamente quando percebem que seu grupo precisa realizar algo maior e quando a liderança não os faz se sentir oprimidos.”
“A moralidade une e cega as pessoas. Todos nós somos sugados por comunidades morais tribais. Gravitamos ao redor de valores sagrados e então compartilhamos justificativas a posteriori sobre porque estamos certos e os outros estão errados. Pensamos que o outro lado é cego à verdade, razão, ciência e senso comum, mas o fato é que todo mundo fica cego quando está falando sobre os seus objetivos sagrados.”
Se você ficou curioso, Haidt tem alguns TED TALKS que eu também assisti para me preparar para o nosso encontro de hoje:
Boas reflexões!
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